16 de jun. de 2011

Aviônicos - 2


Imagina uma pista curta, área de aproximação superpovoada e topograficamente irregular (de um lado montanha, do outro o mar - não é o Santos Dumont), ventos cruzados frequentes, um terminal para centenas de milhões de pessoas por ano e a predominância de aviôes para mais de  400 passageiros.

Esse era Kai Tak:

aproximação de um B747-200 da JAL na L13 de Kai Tak em dia de brisa de cauda (1998)
Um B747-300 da Cathai Pacific em aproximação para pista 13 (13!) entre as ruas Ling Xang e Su Ti En.


Kai Tak foi fechado em 1998. Mas ainda existem outros lugares interessantes para pousar:

- Ilhéus-BA (pista curta, de um lado o mar, do outro uma lagoa);

- St. Marteen (a cabeceira da pista é a própria praia das Antilhas);

- Gibraltar (existe uma avenida que cruza a pista principal com semáforo que se fecha quando há pouso/decolagem. Ah, do lado da pista tem uma rocha enorme, de uns 60m de altura);

- Funchal (como não podiam ampliar a pista para o lado de uma montanha gigantesca, o fizeram sobre pilotis sobre o mar. Sabe aquele gramado entre as pistas em que o avião pode desviar, lá é um precipício de 10m de altura);

- Courcheve-França (a pista tem 19 graus de inclinação, o que torna difícil saber onde ela termina) e

- Entebbe-Uganda (nenhuma característica geográfica em especial, mas tem um cemitério de aeronaves no entorno das pistas, entre eles o Airbus A300 da Air France, que foi sequestrado e se tornou um troféu para Israel no episódio chamado "Operação Entebbe"

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