24 de nov. de 2011

Jumbotankers da Petrobrás I

Classe 26


O José Bonifácio foi o único exemplar desta classe (tamanho, capacidade, motor e equipamentos) encomendado pela Petrobrás à Ishikawajima Harima Heavy Industries Co. Ltd, no Japão. Foi o maior tanker (ore oil) da frota por décadas.

Principalmente trazia petróleo do Oriente Médio para portos brasileiros e levava minério de ferro do Brasil para o Oriente entre 1974 e 1996.


Entre 1996 e 1998 foi convertido para FPSO (Floating production storage and offloading) e renomeado para Petrobrás XXXV. Atualmente tem a capacidade de produzir 100 mil barris de petróleo por dia.

Para dar uma idéia da importância desta embarcação, pode-se fazer uma conta rápida: o investimento para sua compra, atualizado, é estimado em 40 milhões de dólares, amortizados nos primeiros 5 anos. A partir de 1979 começa a gerar cerca de 8 milhões de lucro por ano, considerando suas paradas para manutenção, por mais vinte anos. Ao fim de sua vida de transporte comercial, passa potencialmente a gerar 5 milhões de dólares por dia, descontados os custos de operação e de conversão.

Uma das mais interessantes qualidade dos FPSO é a autosuficiência em escoar sua produção ou a modularidade de transferir o óleo para outro escoador.

A possibilidade de extrair petróleo a partir de bases flutuantes só é possível hoje graças ao desenvolvimento atual dos sistemas de GPS e dos sistemas de gerenciamento de movimentação de motores, que corrigem constantemente a posição da embarcação sem necessidade de interefência humana, diminuindo muito o risco de acidentes.

Outro fator interessante da atualidade é a possibilidade de conversão e sobrevida de embarcações antigas para finalidades contemporâneas. Antes eram vendidas exclusivamente para sucateamento.




Este tópico é apenas um convite para visita à página de Navios Mercantes Brasileiros, bravamente mantida por Marcelo Machado Lopes da Silva e José da Silva

Fonte de fotos e dados: Navios Mercantes Brasileiros

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