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30 de mar. de 2012

rodoviarismo careca - 24


o termo "rodoviarismo careca" é um plágio descarado, travestido de homenagem, do termo usado pelo Prof. Dr. Lagonegro (FAU-USP). O termo careca faz alusão ao pneu careca, condição necessária para o desenvolvimento do rodoviarismo nos países pobres.

19 de dez. de 2011

Jumbotankers da Petrobrás II

classe 38


Baía de Santos

Em 1981 a Petrobrás encomendou seis embarcações ao Estaleiro Caneco, no Rio, para fazer navegação entre portos da costa (cabotagem). Portanto, esses tankers não precisariam ser jumbos como os que traziam pertróleo do oriente. Ao contrário, precisariam ser versáteis ao carregar o máximno de carga e atravessar os mais diferentes canais entre os portos brasileiros.

O primeiro entregue foi o Camocim (PPXZ) acima.


Dos seis encomendados, o primeiro estaleiro entregou três ao longo de 1986: Camocim, Caravelas e Carioca (bica d'água em Tupi). Outros três foram construídos pelo estaleiro Emaq e somente recebidos pela Petrobrás em 1990.


Apesar de idênticos na aparência e nas dimensões, os três últimos (Candiota, Carangola e Cantagalo) são superiores em equipamentos de navegação e qualidade de motores, bombas, válvulas e redes. Diferenças que se tornam mais evidentes na navegação em canais rasos e estreitos ou em eventual aproximação a plataformas.



Apesar destas dificuldades, o Camocim nunca foi palco de acidentes de grande monta ou que decorresse afastamento.


Em 2006 foi inaugurada uma quadra de futsal no convés do Camocim. Não conheço ninguém que tenha batido uma bola em em mar aberto, mas creio que seja possível com os porões abarrotados e a linha d'água para baixo do nível, em dia de mar flatting.




Este tópico é apenas um convite para visita à página de Navios Mercantes Brasileiros, bravamente mantida por Marcelo Machado Lopes da Silva e José da Silva

Fonte de fotos e dados: Navios Mercantes Brasileiros

24 de nov. de 2011

Jumbotankers da Petrobrás I

Classe 26


O José Bonifácio foi o único exemplar desta classe (tamanho, capacidade, motor e equipamentos) encomendado pela Petrobrás à Ishikawajima Harima Heavy Industries Co. Ltd, no Japão. Foi o maior tanker (ore oil) da frota por décadas.

Principalmente trazia petróleo do Oriente Médio para portos brasileiros e levava minério de ferro do Brasil para o Oriente entre 1974 e 1996.


Entre 1996 e 1998 foi convertido para FPSO (Floating production storage and offloading) e renomeado para Petrobrás XXXV. Atualmente tem a capacidade de produzir 100 mil barris de petróleo por dia.

Para dar uma idéia da importância desta embarcação, pode-se fazer uma conta rápida: o investimento para sua compra, atualizado, é estimado em 40 milhões de dólares, amortizados nos primeiros 5 anos. A partir de 1979 começa a gerar cerca de 8 milhões de lucro por ano, considerando suas paradas para manutenção, por mais vinte anos. Ao fim de sua vida de transporte comercial, passa potencialmente a gerar 5 milhões de dólares por dia, descontados os custos de operação e de conversão.

Uma das mais interessantes qualidade dos FPSO é a autosuficiência em escoar sua produção ou a modularidade de transferir o óleo para outro escoador.

A possibilidade de extrair petróleo a partir de bases flutuantes só é possível hoje graças ao desenvolvimento atual dos sistemas de GPS e dos sistemas de gerenciamento de movimentação de motores, que corrigem constantemente a posição da embarcação sem necessidade de interefência humana, diminuindo muito o risco de acidentes.

Outro fator interessante da atualidade é a possibilidade de conversão e sobrevida de embarcações antigas para finalidades contemporâneas. Antes eram vendidas exclusivamente para sucateamento.




Este tópico é apenas um convite para visita à página de Navios Mercantes Brasileiros, bravamente mantida por Marcelo Machado Lopes da Silva e José da Silva

Fonte de fotos e dados: Navios Mercantes Brasileiros

20 de out. de 2011

Aviônicos - 7

A FAB está aposentando os C-115 Búfalo, ou De Havilland DHC-4, ou, ainda, Caribou, para os gringos.

Um deles estava melancólico no pátio do PAMA, no Campo de Marte, no ultimo domingo aéreo (16/10/2011); exposto para visitação.

Toda a frota de Búfalo vai ser trocada por unidades do atual Casa C105 Amazonas, ou Airbus Military C-295, para os gringos.

Restou apenas a desconfiança se o novato vai dar conta do recado com a mesma desenvoltura do velho Búfalo.

Não há limites para os parrudos trens de aterrissagem.
Este é o principal motivo de preocupação na sucessão para o Amazonas.
Este chileno ainda está equipado com os motores "originais".

Protótipos mostrando o potencial ainda em projeto.
A facilidade de decolagem é impressionante, mesmo passados 70 anos.

Aproximação de bombardeiro

Vai ser difícil pensar em paraquedismo e não pensar mais no Búfalo

Que tenha uma aposentadoria digna.

17 de out. de 2011

rodoviarismo careca - 20



Descer para o litoral paulista nos anos 1920 não era algo muito rápido e nem tranquilo. A pista era sinuosa, estreita e acidentes especialmente em trechos de serra eram bastante comuns. Para alertar (e assustar) os motoristas que desciam para a baixada, a placa na foto abaixo deixava bem claro os riscos da imprudência ao volante em plena Serra do Mar na antiga rodovia São Paulo – Santos. A velocidade máxima por ali não podia ser ultrapassar 25 km/h.

[SP Antiga]

A 25km/h é realmente possível ler toda a placa.

Isso me lembra a história de uma das primeiras indústrias alemãs a se instalar na Itália: o gerente de produção afixou uma enorme placa numa cabine de energia elétrica, descrevendo, em detalhes, todos os procedimentos de segurança para se evitar acidentes, os quais seriam fatais se não cumpridos.


Os acidentes eram frequentes e a direção da indústria já pensava em dispendem um grande trabalho estrutural para transpor a cabine e demais instalações, quando um operário sugeriu que se mudasse a placa para outra, somente com os dizeres: "toccato morti", tocou morreu.



Por encanto, os acidentes acabaram quase que imediatamente. O gerente levou a boa nova para a matriz, que decidiu profilaticamente traduzir e introduzir o novo aviso em todas as suas fábricas na Alemanha. Estranhamente começaram a ocorrer acidentes elétricos nas cabines onde haviam trocado os dizeres pelos italianos.



Toda globalização tem seus limites. E geralmente estão mais visíveis nas línguas. O que nos faz pensar: as placas de trânsito pecam por falta ou por excesso?

Fonte da primeira foto: São Paulo Antiga


o termo "rodoviarismo careca" é um plágio descarado, travestido de homenagem, do termo usado pelo Prof. Dr. Lagonegro (FAU-USP). O termo careca faz alusão ao pneu careca, condição necessária para o desenvolvimento do rodoviarismo nos países pobres.

11 de out. de 2011

Opala do dia - 27

Opalas coupé em teste (1969/1970)

Hoje em dia, em tempos de celulares e máquinas fotográficas diminutos, um motorista de testes é sumariamente demitido ao ousar sacar uma foto de um momento de descontração qualquer durante uma viagem de teste ou, pior ainda, dentro de um campo fechado.
Porém, os pioneiros (ao pé da letra) gozavam da autoridade que só o notório saber pode proporcionar e de uma época sem a malícia da espionagem industrial.

Graças a essas contingências e do espírito histórico dos motoristas de teste (e de seus netos, diga-se), podemos encontrar preciosidades como estas de protótipos dos Opalas coupé com a frente (grade, molduras, paralamas, lanternas e capuz) dos sedans '69/70. 

Os Coupé somente foram comercializados inicialmente com a frente do '71, que foi preferida por baixar um pouco o custo de produção ao mesmo tempo em que sugeria um voto de renovação, frente às investidas da Ford e Chrysler, principalmente:
as condições das estradas, algumas vezes, melhoraram; mas a Kombi...
Aceita VR pra tubaína sem álcool?
em campo, qualquer gramado vira laboratório.
Aceita Vale Combustível? Só para gasolina podrium.
Parada: urinar, pitar e fotografar.
ensaio da mudança nos estacionamentos do Brasil.
Afinal, como aferir final, 0-60, 0-100, 0-120, sem a conivência da Lei?
Não existia a palavra precário em 1970. Talvez no manual do Gordini.
Faltaram côres prototípicas
Desde a infância o Opala sofria de medo de altura. Esse está com cara de saco de CIMENTO mesmo. Deve ser sobrepêso para teste de durabilidade, possivelmente arrefeiCIMENTO.


As fotos são do acervo pessoal do Stellute, eram de seu avô e foram publicadas no Fórum dos Opaleiros do Paraná

5 de out. de 2011

Aviônicos - 7 [aerovias]

Os cruzamentos aéreos são intersecções entre aerovias, pré-estabelecidos e monitorados quanto a posição, velocidade e altitude.

Dez exemplos de encontros e desencontros nas aerovias:


#10: B737-500 da BRA cruza um A320 da TAM, intrigando o passageiro:



#9: visão do piloto. O ovni parece ser um B737-700:



#8: dependendo do ângulo e da velocidade, pode parecer competição
(somente numa aerovia um Gol consegue ultrapassar):



#7: as janelas da cabine ajudam a achatar as imagens que se distanciam quilômetros:



#6: é o melhor ângulo para os spotters (747-400F da CargoLux a 1000 pés):



#5: eventualmente, as cenas podem ser enigmáticas (MD 11 da EvaAir):


#4: alguns aviões raros, como esse A380 da Emirates, tornam-se mais raros ainda quando encontrados nas esquinas das aerovias:



#3: três B747 dividindo a mesma via aérea sobre a Sibéria:





#2: B747 da United - passagem a 1000 pés, cerca de 300 metros:


#1: as imagens de performance somente são possíveis sob monitoramento das aerovias:

4 de out. de 2011

Aviônicos - 6 [dez rasantes de aviões comerciais/carga]

 10 rasantes:

#10: A310-300 da TAP (pouco) sobre alguma praia, em Evora:


#9: B737-3K9 da Varig (pouco) sobre Curitiba:



#8: Concorde sobre Paris:



#7: B747-300 da Aerosur sobre algum lugar da Espanha:



#6: MD DC10 da Varig sobre Jacarepagua-RJ:



#5: B737-300 da Varig (rápido) sobre Curitiba:

#4: B727-100 da VarigLog (flanando) sobre Floripa:


#3: E175 da Trip em SJC-SP:


#2: B707 (KC135) da Força Aérea Fancesa sobre algum lugar do Chade:


#1: B737-200 da Vasp (PP-SMB) sobre a pista de terra do Aeroclube do RGS:

Por que este é o número 1?
Porque o SMB foi o segundo 737 a pousar na América Latina (o primeiro foi o SMA, também da Vasp);
porque o SMB foi o Boeing que voou por mais tempo para uma só linha aérea em todo o mundo;
porque o SMB está sendo heroica e tristemente sucateado em Manaus desde o fim da Vasp (parou funcionando);
porque o B737 (ainda mais o 200 series) é o mais ágil acrobata para mais de 3 passageiros etc.

Quem não me deixa mentir sozinho:

21 de set. de 2011

Opala do dia - 25

Opala '69 - Bombeiros - Brosol

Foto: Do HD do Brinquedos Raros



Apesar do binômio "Caravan + bombeiro" sempre ter sido uma combinação bem mais comum...

Foto: Do HD do Diego, via forum dos Opaleiros do Paraná

20 de set. de 2011

Opala do dia - 24

RP do Ronaldoido, PMMG de Belizonte. 
Esse trabuco eu não conheço. Pode ser da guerra do Paraguai?

Foto: Do HD do Opalouco, via forum Clube do Opala de BH

 Versão 71-74 das mesmas RPs da PM.
(raro Especial 4100)

Foto: Do HD do Marcelomsm, via Photobucket

14 de set. de 2011

Desmanche (eufemismo para ferro-velho mesmo) - 1


Liguei hoje para uma loja de autopeças especializada em picapes para encontrar umas peças para minha C20. O atendente me informou que eles só trabalham com peças para picape. Insisto que a C20 é uma camioneta, uma picape, que a homônima americana precedeu a Silverado lá e aqui e que foi produzida até 1996.

Ele me interrompe dizendo que picape é Frontier, Hilux, L200, Ranger etc. e recomenda procurar um ferro-velho.

Daí cai a ficha: o tempo não para! Estou falando de 15 anos atrás como se fosse hoje! Desligo e ligo para o desmanche.

Para além do discurso do roubo de carros e do mercado de autopeças obtidas por esse expediente, esses lugares míticos são verdadeiros túneis do tempo.

É melhor telefonar, porque se eu entro num desmanche posso ficar por horas ou até dias...

Não atravesso a cidade para visitar aquele parente querido ou para assistir aquela peça teatral em final de temporada. Mas a descoberta de um pátio com carros jogados a esmo me faz atravessar três municípios em pleno caos urbano (isso já aconteceu muitas vezes). Talvez também seja um sintoma para quem lê esse blog.

Certa vez, em Itapevi-SP, estava atrás de algumas peças quando o vendedor, geralmente eles são tão atenciosos quanto sua sogra, saiu andando para perto de uma sucata e apontou o motor do limpador do parabrisa. Do lado do jaz automóvel um, outro jaz, ratão morto, de barriga para cima e com o cheiro característico. O vendedor, sem dúvida, cavou um buraquinho debaixo do carro mesmo e empurrou o bicho e a terra. Subiu a cabeça e me falou "R$100". Retruquei "R$70" e ele falou "vou testar procê".

Em outra oportunidade, em Parada de Taipas (SP-SP), meu deslumbre foi tanto que eu perguntei "posso tirar uma foto?". O atendente me olhou como se fosse o enfermeiro do laboratório de análises clínicas olhando para o paciente orgulhoso do material entregue. Infelizmente foi foto de celular!
 


Na famosa Ricardo Jafet (SP-SP), na década de 1980, haviam desmanches especializados - coisa rara por hoje. Só V8 - ninguém queria. Só diesel - caríssimo. Só fusca - sempre vazio de peças e cheio de gente. Em Curitiba, na beira da 116 tem um só de carros franceses. Comprei um jogo de rodas de Xsara VTS pelo mesmo preço das rodas normais, em plena viagem de férias. As levei para o passeio e estão em casa até hoje esperando um possível VTS.

O mais espantoso que adentrei funcionava numa igreja evangélica em São Mateus (SP-SP). Atrás do estrado do púlpito haviam dois diferenciais Dana, um de Dodge e outro de Opala automático (mosca albina), nas laterais, latas em geral e acima do forro dezenas de carpetes e tetos moldados, máquinas de vidro etc. O pastor me mostrava as peças e abençoava os fiéis que passavam na rua. Saí de lá com um jogo de rodas italianas da Cherokee, na mesma furação e off set do Opala (que estão ao lado das do VTS).

Mas o pior dos desmanches está em Barueri (SP-SP). Lá, não se passa do balcão. Você inquire o atendente, ele consulta o terminal de computador e te fala "tem|não tem" e "são R$52,73". Quem negocia um preço desses? O pior é que eles têm tudo, organizado num galpão de três andares e uns cem funcionários - cada um com sua caixa de ferramentas - que retiram a peça em um par de minutos. Quer dizer, eu suponho, pois a peça chega fast food. Há um caixa, que lhe emite um recibo, que é conferido por outro funcionário que lhe entrega a peça. Logo devem oferecer um delivery, se é que já não exista.

12 de set. de 2011

Mosca branca - 2

Esse é um motor Chevrolet a Diesel, muito conhecido no Mercosul e na Europa.
É o famoso 16v Diesel engine - Y17DT do Astra diesel. 
Meio termo entre o velho Isuzu e o novo Ecotec
Mas isso não é novidade. 
Novidade mesmo é que ele equipou, dentro da lei, uma série muito limitada de uma das versões de um dos mais vendidos carros da Chevrolet no Brasil. Vc sabe qual?

Resposta, amanhã.

2 de set. de 2011

Opala do dia - 22

Anos depois dos Carabineros del Chile, esta Caravan caçava delinquentes nas estradas do Uruguai nas mãos dos Camineiros. Diga-se, de passagem, que a Caravan é muito mais apropriada do que algumas viaturas atuais.

Fonte: álbum do Pablito no Flickr

Se fosse essa El Caravamino seria mais apropriada aos camineiros:
toque especial da porta do alçapão da Caravan como parede da caçamba, aproveitando o recorte da caixa do estepe na caixa de roda.
A adaptação ganha coerência quando não exagera nos acessórios. Os bancos, por exemplo, poderiam ter sido os originais... Mas, no geral, foi uma adaptação ousada, mas coerente.

Fonte: Mercado Livre

1 de set. de 2011

Orgulho e preconceito - 3

Perco a indenização, o bônus e a franquia, mas não perco uma boa foto.

Lembre-se que sempre existirá um laboratório para analisar seu exame de fezes.

26 de ago. de 2011

9 de ago. de 2011

Cada viatura no seu quadrado - 2


Podem falar o que quiser, mas esse Fortwo cabrio da Polícia de RO tem capacidade 100% maior do que o Seagway da Polícia do Rio:



Fonte1: Bizarrices
Fonte2: XTZLander (WTFIT?)